O
deputado Magno Bacelar comentou, da tribuna da Assembleia, a reunião
dos governadores, ocorrida ontem, em Brasília, com o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, sobre a unificação da alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadoria (ICMS). “Essa reforma que querem fazer vai
prejudicar muito o Maranhão. Para os Estados nordestinos, que são
estados pobres e vivem numa situação de penúria, qualquer recurso que
perdem significa sacrificar a população”, afirmou.
Segundo o deputado, o Maranhão pode ter, por exemplo, na Contribuição
de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), uma perda de R$ 100
milhões, o que é muito dinheiro para um estado pobre que realmente
precisa. “Quando se tira receita do Estado, o Estado deixa de investir
mais na educação, na saúde, na infraestrutura. Essas medidas econômicas
estão levando os Estados do Nordeste a ficar asfixiados”, explicou.
Magno Bacelar disse que espera que a presidente Dilma não vete o
projeto dos royalties do petróleo, aprovado pela Câmara e o Senado, que
vai garantir R$ 220 milhões de receita para o estado do Maranhão. “Os
Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo estão forçando a barra para
que a presidente Dilma vete. Os Estados do Nordeste precisam ter
igualdade. Nós queremos melhoria cada vez mais para o povo do Nordeste”,
observou.
De acordo com o deputado, é muito fácil o governo federal dá isenção
para a indústria automobilística, tirando dinheiro das prefeituras e dos
Estados menores, para favorecer os grandes Estados como, por exemplo,
São Paulo. “É importante que eles tenham essa visão de que quando tiram
recursos dos municípios, recursos do Estado, quem sofre com isto é a
população”, assinalou Magno Bacelar.
Fonte: Blog do Caio Hostilio
Fonte: Blog do Caio Hostilio
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