segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Depois de ser assassinado, corpo é jogado dentro do poço

O relato de Ivanildo da Silva,  surpreende nas declarações. Tranquilo e sem remorsos, “Cabeça” contou em detalhes o crime que cometeu. "Ele me devia um dinheiro, me ameaçou de morte e estava 'dando em cima' da minha mulher", disse cabeça.

Por Luis Carlos Júnior
Fotos: Alexandre Cunha

O comerciante Clesivaldo Nunes dos Santos, conhecido como “Careca”, foi morto nesta segunda-feira (05), com um tiro de garrucha (arma de fabricação caseira), disparado por Ivanildo da Silva  Ferreira ex- funcionário do Bar, localizado  na BR-222, no bairro Vila Izama.  De acordo com a polícia, “Cabeça”, como também  é conhecido, confessou a autoria do crime.





O principal suspeito de ter assassinado o comerciante, contou  ao Programa Direto ao Assunto da Rádio Mirante AM que ele juntamente com Valdemir de Carvalho Nunes – “o Piaba” planejaram o assassinato.  O relato de Ivanildo da Silva,  surpreende nas declarações. Tranquilo e sem remorsos, “Cabeça” contou em detalhes o crime que cometeu. 


Os motivos que o levou  a cometer o assassinato daquele com quem trabalhou e morou, foi  uma divida de 420 reais, ameaça de morte e  que a vitima dava em cima da mulher dele.  Ivanildo da Silva – “Cabeça”, confessou que  deu o tiro com a garrucha, em seguida com  a ajuda de Valdemir de Carvalho – “o Piaba”, arrastaram a vítima pela casa (que estava  suja de sangue),  até o quintal, onde jogaram o corpo de Clesivaldo Nunes no poço. “Em seguida nós dois jogamos um fogão e o estrado de uma cama para dentro do poço para que o corpo não boiasse”, afirmou “Cabeça”.

Valdemir de Carvalho – “ Piaba”, negou sua participação no crime. “Não conheço esse rapaz, ele está louco, sou trabalhador”, disse Piaba. 

Mas durante a entrevista, “Piaba”, acabou entrando em contradição,  revelando que esteve no bar da vítima juntamente com “Cabeça”. “.... realmente eu estive no bar do careca, “Cabeça” me convidou para tomar uma cerveja e me mostrou a arma e me contou o que pretendia fazer. Eu disse para ele (Careca), para não fazer nada. Depois fui embora pra casa, só isso que aconteceu, não tenho nada haver com esse crime, sou inocente”, disse  “Piaba”.



As policias civil e militar levaram cerca de duas horas para retirar o corpo de Clesivaldo Nunes do poço.

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