Por Luís Carlos Jr.
Segundo o advogado Emerson Aguiar, as informações sobre as prisões de dois, dos quatro homens durante uma operação conjunta na MA-224 entre as polícias civil e militar dos municípios de Chapadinha, Vargem Grande e Itapecurú-Mirim, na última quarta-feira (08) são contraditórias.
De acordo com ele, as prisões ocorreram na BR-222 e não na rodovia estadual. Emerson Aguiar que é advogado de defesa de Antonio da Costa Rocha, conhecido como “Dario Cigano” e José Ribamar Araújo Rocha, o “Ribinha Segurança”, alega que seus clientes estariam num bar tomando cerveja quando foram abordados pelos policiais sem nenhuma justificativa.
O advogado informou que Ribinha convidou Dario para ir até a cidade de Urbano Santos com o objetivo de resgatar um dinheiro utilizado no pagamento de uma motocicleta, que na época, ele não sabia que se tratava de um veículo roubado.
Advogado Emerson Aguiar |
O advogado disse que: “a polícia estaria em perseguição a Fernando Pereira dos Santos – o Fernando Cigano de Vargem Grande e não a Dario e Ribinha. Por terem um passado “meio promissor”, é muito comum à própria polícia e ao poder judiciário olharem com outros olhos a essas pessoas, os meus clientes não tiveram participação alguma nesse crime”, afirmou o advogado.
Em relação à arma encontrada pelos policiais em poder de José de Ribamar, Emerson Aguiar, disse que: “por ter sua atividade como segurança estava portando uma arma e que é uma questão costumeira dele por ser segurança (a polícia informou que José Ribamar não trabalha como segurança), logicamente, indevida, porque não tem o seu porte de arma, mas por isso – os policiais fizeram a abordagem e acharam que eles tinham ligações com Fernando Cigano, como na verdade não tem”. Diz o advogado.
“Embora eles tenham passagem pela polícia, isso não justifica o ato prisional”- afirmou o advogado Emerson Aguiar que vai entrar com um pedido de habeas corpus dos seus clientes.
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