Acusado Marcelo Sousa Matias/Foto: Blog CN1 |
Logo após o crime ocorrido na última sexta-feira (16), a polícia soube através de informações que Marcelo de Sousa Matias, estaria na Vila Izamara e tentava fugir para a cidade de Vargem Grande, MA.
A partir daí, a equipe de investigadores comandada pelo delegado George Marques começaram a investigar. Na manhã de segunda-feira (19), os policiais seguiram para Vargem Grande, lá foram informados que Marcelo de Sousa teria ido para São Luis. “Através de informantes, soubemos o modelo do carro no qual o acusado estaria fugindo e conseguimos efetuar a prisão dele já na chegada há São Luis”, disse o delegado ao CN1.
Delegado George Marques/Foto: Blog CN1 |
A prisão de Marcelo de Sousa Matias foi feita por investigadores da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Chapadinha e policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc) com a colaboração do Serviço de Inteligência da PM da 4ª Companhia Independente.
Em depoimento prestado ao delegado George Marques, o acusado disse que parou a moto onde a vítima (Clayton Diego Boasqually), estava e que após uma breve discussão a vitima teria chamado Marcelo de “cagueta” e de “comédia”. Marcelo de Sousa, disse ainda que a vitima teria lhe ofendido, dizendo que ele não era homem.
Vítima - Clayton Diego Boasqually Aguiar Pereira |
Marcelo, alegou que não aguentou essas provocações, foi até em casa e pegou uma arma de fogo (que ele alega ser um calibre 32 e na qual a policia investiga, porque ainda aguarda o laudo do IML – Instituto Médico Légal), em seguida voltou ao local e sem dizer nada, disparou três vezes contra a vítima, segundo o delegado impossibilitando a defesa de Clayton Diego.
No depoimento, Marcelo de Sousa negou que tenha tentado atirar na pessoa que estava em companhia da vítima (que a policia prefere não revelar o nome), e que já prestou depoimento. “Uma testemunha, que ainda vai ser ouvida, viu o momento em que Marcelo também apontou a arma para está pessoa que estava em companhia da vítima. Agora eu preciso saber se realmente Marcelo apertou o gatilho no intuito de atirar ou não, mas por enquanto isso vai ser investigado” , afirmou o delegado.
Segundo a polícia, Marcelo de Sousa já tinha passagem por crime de roubo e receptação. Marcelo, também já foi autuado em flagrante pela Lei Maria da Penha. “Estamos investigando a vida pregressa da vítima para poder entender como esse crime ocorreu. Mas por enquanto a alegativa do Marcelo é justamente de que foi ofendido e não resistiu as ofensas e acabou efetuando os três disparos ceifando a vida de Clayton”, concluiu George Marques.
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