sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Acusado de aplicar o “golpe do vigário” em empresários de vários Estados é liberado.

Por Luís Carlos Júnior.

Após ser preso, durante uma operação da equipe de captura da Polícia Civil da 3ª DRC  e do Serviço de Inteligência da PM de Chapadinha,  o paulista Guerino Walter Minervino, de 74 anos, foi liberado após prestar depoimento na delegacia de Chapadinha.



De acordo com a polícia, Guerino foi indiciado por falsificação ideológica, com ele foi encontrado uma identidade falsa que ele apresentou aos policiais em nome de José da Silva.  Cerca de R$ 14 Mil estava no  taxi que foi fretado pelo  suspeito.

Segundo o policial civil Itamar que participou da operação,   Guerino Walter, responde  há diversos processos por estelionatos praticados em vários estados:  Bahia, Ceará,  São Paulo, Pernambuco e Rondônia. Em 2010, Guerino foi preso em Teresina pela Comissão Organizadora do Crime Organizado (Cico), acusado de negociar cédulas falsas.

Como funcionava o golpe.

De acordo com a polícia, Guerino Walter, se passava por ex-funcionário da Casa da Moeda do Brasil, dizia que sabia fabricar dinheiro, se o empresário desse uma nota de R$ 100,00, ele fabricava R$ 300,00. 

Para convencer os empresários, ele levava as notas  “supostamente fabricadas” aos  bancos e também aos comércios como verdadeiras.

* Em entrevista ao site: “delegados.com” em maio de 2010, o delegado encarregado do caso Carlos César,  explicou que o estelionatário Guerino Walter, utilizava um  vídeo para que as vitimas caíssem no golpe. Em um vídeo, ele mostrava como se fabricava dinheiro. 

Neste vídeo, segundo o delegado, ele também demonstrava pessoalmente a fabricação. “Ele trocava uma verdadeira em três falsas”.



Um empresário piauiense, teria entregado R$ 500 mil acondicionado  em um isopor para receber R$ 1,5 Milhão. Mas enquanto o empresário se distraía, o estelionatário trocava o isopor por um igual  contendo apenas as cédulas de cima verdadeiras, o restante eram notas grosseiramente falsificadas. 

O empresário só descobriu dois dias depois, quando Guerino Walter já havia fugido, disse o delegado.  Guerino Walter anda bem vestido, não possui o ensino fundamental completo, mas fala e se porta muito bem, destacou o delegado Carlos César.

* Informações  Delegados.com

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