segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Filho mata o próprio pai com tiro de espingarda em Itapecuru-Mirim.


Iranaldo do Nascimento Matos, de 40 anos, caseiro de uma fazenda em Itapecuru-Mirim, faleceu na manhã de sábado (10), no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão 2), onde estava internado desde a noite de sexta-feira (9). Ele foi atingido com um tiro de espingarda, disparado pelo seu próprio filho, um adolescente de 16 anos, após uma discussão entre os dois, na qual a vítima tentou atingir o rapaz com um pedaço de ripa.

Segundo o subtenente Josualdo, da 8ª Companhia Independente (CI) da Polícia Militar, de Itapecuru-Mirim, o crime ocorreu na residência da vítima, no interior da Fazenda Haras Ponta d’Areia, no Km 104, da BR-135 – povoado Colombo (Itapecuru). O militar disse que, nesse mesmo local, o adolescente foi apreendido por policiais da 8ª CI, que é comandada pelo major Goering; e ele já se preparava para fugir, pois estava com uma mochila cheia de roupas.

Depois de apreendido, o adolescente foi levado para o Distrito Policial de Itapecuru e apresentado ao
delegado Odilardo Muniz Lima Filho, que lavrou o auto de apreensão em flagrante. De acordo com o subtenente Josualdo, na delegacia, o rapaz confessou que atirou no próprio pai, mas disse que o disparo teria sido acidental.

“Ele contou que estava discutindo com seu pai; e que, em determinado momento, a vítima quis lhe atingir com um pedaço de ripa. Então, saiu correndo, pegou a espingarda calibre 12, cano duplo, carregou e atirou no abdômen de Iranaldo Matos”, revelou o militar.

O subtenente informou que, após ser atingido pelo disparo, o caseiro foi socorrido e levado para o hospital municipal de Itapecuru, mas devido à gravidade do ferimento ele foi transferido para o Socorrão 2, na capital maranhense, onde morreu na manhã de sábado. A entrada do corpo de Iranaldo Matos foi registrada no Instituto Médico Legal (IML), em São Luís, às 13h25.

Segundo o subtenente Josualdo, o adolescente seria morador de uma cidade da baixada maranhense, que o PM não sabia o nome, e passava uns dias na casa do pai, em Itapecuru. O militar disse que, após liberado pelo IML, o corpo do caseiro iria ser levado para o município de Bacabal, onde residem seus familiares.



POR WELLINGTON RABELLO - Jornal Pequeno

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