Magno não suportou mais as discussões inoportunas entre Marcelo Tavares (PSB) e Roberto Costa (PMDB).
“Termina se formando um picadeiro”, afirmou Magno Bacelar. O presidente da Comissão teme que as discussões chamem mais atenção do que o objetivo de apurar o destino dos R$ 73 milhões, oriundos de um convênio entre prefeitura de São Luís e Governo do Maranhão em 2009, ainda na gestão Jackson Lago.
Desde o início ficou claro o papel de Marcelo Tavares na CPI, simplesmente tumultuar e fazer com que a Comissão não chegue ao seu objetivo principal. Ou seja, tirar o foco da investigação. A maior prova é que o líder da Oposição, que fez questão de participar da apuração, sequer assinou o requerimento que criou a CPI.
A decisão criou dentro do Bloco de Oposição um estremecimento, pois a deputada Eliziane Gama (PPS), que sempre defendeu a investigação, foi colocada em segundo plano, já que Tavares como líder nada democrático, impôs que seria ele o representante da Oposição na CPI.
A postura adotada por Tavares não combina em nada com o seu perfil e apenas vai diminuindo o parlamentar na posição importante de líder da Oposição.
Aprovados – Apesar do ridículo e insistente bate-boca entre os dois parlamentares, a CPI conseguiu deliberar alguns requerimentos.
Ficou definido que será solicitado ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal todos os detalhes das movimentações financeiras das contas relativas aos três convênios entre prefeitura e governo estadual. Também será solicitado a SINFRA cópias dos convênios celebrados em 2009.
A CPI voltará a se reunir na terça-feira (20) e depois terá um recesso de aproximadamente 20 dias e retornará aos trabalhos no dia 17 de janeiro.
Por Jorge Aragão
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