Os preparativos para o dia de finados começaram desde muito cedo nos cemitérios de Chapadinha. Familiares e amigos não medem esforços para deixar tudo limpinho para a tradicional visita aos entes-queridos que partiram. Além de representar um momento de reverência aos mortos a data também é oportuna para alguns setores da economia, como o comércio de velas, flores e coroas artificiais.
Dona Capivara, por exemplo, é uma das artesãs que aproveitam o período para faturar um dinheirinho extra. Ela contou à nossa reportagem, que faz esse trabalho há doze anos e que começa a confeccionar os adornos, no mês de setembro. Para expor o produto, ela utiliza a fachada da própria residência, localizada ao lado da agência dos Correios, e a Praça Cel. Luís Vieira, onde alguns sobrinhos a ajudam nas vendas.
Outro item muito procurado são os arranjos de flores naturais, a proprietária de uma floricultura, no Bairro Campo Velho, que mantém um jardim no quintal de casa, garante que as vendas aumentam significativamente com a proximidade do dia de finados.
Em outro ponto da cidade, próximo ao centro, a professora Nadja Ribeiro, também aproveita o momento para incrementar o orçamento, ela expõe os arranjos naturais, na calçada de casa, um espetáculo de rara beleza que pode ser adquirido a partir de 10 reais.
Por: Fabrícia Bogéa
Imagens: Alexandre Cunha
Edição de imagens: Isaac Santos
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