Mesmo tendo concluído o ano de 2011, com um índice abaixo de 1%, valor de infestação considerado tolerável pelo Ministério da Saúde, Chapadinha está entre os 33 municípios maranhenses, que ampliarão suas ações contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. No Brasil, 1159 cidades foram selecionadas como prioritárias no combate a doença e receberam do ministério um adicional de 20% sobre os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde.
Outro município do Baixo Parnaíba que assinou o termo de adesão junto ao Ministério da Saúde, comprometendo-se em ampliar as estratégias de combate à dengue foi Araioses. Chapadinha foi contemplada com R$ 64.480,69 (Sessenta e quatro mil, quatrocentos e oitenta reais e sessenta e nove centavos), recurso que deverá subsidiar as atividades preventivas e assistenciais do Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, Jeovane Lima, a seleção das 1.159 cidades foi determinada pelas condições ambientais favoráveis à proliferação do mosquito, por tanto, o objetivo do Ministério da Saúde é controlar os índices da doença, evitando a elevação do percentual de infestação do Aedes Aegypti. Em Chapadinha, as ações preventivas serão desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Assistência Social, Associações de Bairros e Igrejas.
Entre as estratégias estabelecidas pelo Ministério da Saúde está à execução do Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), que visa identificar, em até uma semana, as áreas da cidade onde mais se concentram os focos do mosquito e os criadouros predominantes. Ao todo, seis levantamentos estão previstos para serem realizados pelos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) em Chapadinha. O primeiro LIRAa já está em fase de conclusão, o resultado deverá ser divulgado na próxima semana.
Ano passado foram registrados no município sessenta casos suspeitos, sendo dois confirmados como dengue hemorrágica e quatro com complicações, não há registro de óbito em decorrência da doença. O coordenador orienta a população que ao menor sinal da doença, como febre e dor acima dos olhos, uma unidade de saúde deve ser procurada, outra orientação é quanto à automedicação, que deve ser evitada.
A secretária de saúde de Chapadinha, Maria José Coutinho, ressaltou o apoio do Governo do Estado, que disponibilizou um veículo para a locomoção dos ACEs nas ações preventivas de combate à dengue no município, bem como a preparação das equipes nas 13 Unidades Básicas de Saúde da Família e hospitais, no atendimento às pessoas com os sinais da doença.
Por: Fabrícia Bogéa
Imagens: Alexandre Cunha
Edição de imagens: Raimundo Sousa
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