Aluísio Mendes disse que a polícia está se aproximando do executor do crime.
"Polícia está perto do executor do crime", disse Aluísio Mendes (Foto: Flora Dolores/O Estado) |
O secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Aluísio
Mendes, afirmou que, a partir de agora, não serão mais divulgadas
informações acerca do andamento das investigações, e que toda a operação
segue em sigilo absoluto.
A coletiva ocorreu na manhã desta sexta-feira
(27). " A polícia compreende a grande vontade dos profissionais da
imprensa na busca de informações sobre o caso, mas só iremos divulgar
alguma informação assim que tivermos algo concreto. Qualquer informação
desencontrada pode atrapalhar a nossa investigação.
Quem executou o
jornalista Décio Sá é arquivo vivo. O mandante do crime sabe que, quanto
mais nos aproximamos do executor, mais perto estaremos dele. Nossa
preocupação não é esconder informações da imprensa, mas sim, garantir a
integridade deste que pode nos levar ao mandante deste crime bárbaro",
enfatizou o secretário.
Aluísio Mendes afirmou que Décio Sá não foi atraído para o local da
execução. " Décio Sá estava cumprindo uma rotina. Os familiares
confirmam que ele ia constantemente àquele bar. O executor e o mandante
sabiam disso.
O assassino chegou ao bar junto com Décio Sá. A dinâmica
do crime foi meticulosamente planejada. Esse não foi um crime planejado
em 24 horas, a rota de fuga já estava traçada e eles evitaram contato
com a viatura que estava fazendo a ronda no horário. Temos mais pessoas
envolvidas nesse assassinato, e vamos chegar à todas elas," finalizou o
secretário.
O secretário falou, também, sobre os indícios que estão sendo
analisados pela equipe que investiga o caso." Essa é uma investigação
extremamente complexa. Cerca de 22 mil e 700 itens estão sendo
analisados pela Polícia Civil e técnica. Contamos com a ajuda da Polícia
Federal e agora com a ajuda de toda a equipe da Seic na elucidação
deste caso", afirmou o secretário.
O secretário pediu a colaboração da imprensa e das pessoas que
testemunharam o assassinato." Peço a colaboração da imprensa e a
paciência de todos. Esse é um quebra-cabeça complexo, e precisamos de
tempo para analisar de forma profissional todos os dados. Peço também a
colaboração daquelas pessoas que estavam no bar no dia do assassinato.
Essas pessoas precisam falar, precisamos ouvir todas elas, pois ainda
existem divergências em relação à dinâmica dentro do bar. A polícia já
tem detalhada toda a dinâmica da execução e da fuga, mas precisamos
afinar esses detalhes sobre o que aconteceu dentro do bar. Então, peço
que essas pessoas falem, a identidade delas será mantida em sigilo
absoluto," finalizou.
Sobre o caso
O jornalista Décio Sá foi morto a tiros por volta de 22h40, em um bar da Avenida Litorânea. De acordo com testemunhas, os suspeitos chegaram em uma motocicleta, executaram o jornalista e fugiram do local.
Em menos de duas horas, a polícia encontrou o cartucho da arma que
teria sido utilizada no crime. A peça passou nesta quarta-feira (25) por
uma análise química, que permitirá um resultado mais preciso sobre as
impressões digitais do assassino do jornalista Décio Sá.
Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista, pode ser passada
ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313
5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.
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