O deputado estadual Magno Bacelar (PV) ligou agora há pouco ao titular do blog para esclarecer o entrevero ocorrido entre ele e o deputado Marcos Caldas (PRB) na sessão desta quarta-feira, na Assembléia Legislativa. No calor da discussão, Magno acusou Caldas de ser agiota, que por sua vez respondeu que Bacelar usava nome de laranjas em bens de sua propriedade. (veja AQUI)
O pivô da troca de farpas entre os parlamentares foi uma declaração de Marcos Caldas ao qual este teria afirmado, durante passagem pela cidade de Chapadinha enquanto governador em exercício do Estado, que a cidade, nicho político de Magno Bacelar, não tinha deputado eleito. Na sessão de hoje, Bacelar aproveitou para cobrar explicações do colega de bancada governista sobre ao que classificou de ofensa.
Em contato com o blog, Magno Bacelar disse que é deputado da cidade de Chapadinha por estar no exercício do cargo, e não suplente como afirma o colega Marcos Caldas. ” Eu tive mais votos que ele [Marcos Caldas], enquanto ele teve 27.000 votos, eu obtive 33.500 votos”, lembrou. Ainda de acordo com ‘Nota 10’, como é popularmente conhecido, Caldas usou a estrutura do Governo do Estado, como helicópteros, segurança, veículos, para fazer “politicagem” na cidade de Chapadinha.
“Ele [Marcos Caldas] foi bastante desrespeitoso, chegou na cidade de Chapadinha e não procurou a prefeita Danúbia, nossa aliada na cidade e do grupo da governadora Roseana Sarney, ou seja, algo de praxe que ele deveria ter feito. Além de desrespeitar a prefeita e a mim, que sou vice-líder do governo, ele foi fazer política no quintal da sua aliada, sua cabo eleitoral”, criticou Magno, referindo-se a Dulcilene Belezinha (PRB), pré-candidata a prefeita apoiada pelo grupo Isaías Fortes para enfrentar Danúbia na eleição deste ano no município.
“Ele [Caldas] poderia visitar primeiro a prefeita e, depois, a sua correligionária, no entanto não fez isso. E ainda por cima utiliza todo o aparato do governo do Estado para fazer politicagem barata, o que caracteriza improbidade administrativa”, completou Bacelar.
Quanto à afirmação de Marcos Caldas de ele que usava nome de laranjas em suas propriedades, Magno rechaçou a informação e disse que, em caso de qualquer dúvida, sua declaração de bens poderia ser aberta na Receita Federal. “Tudo que tenho está no meu nome ou da minha esposa Fernanda. Então, essa história de laranja não existe, só na cabeça dele, ele é que entende de laranja”, finalizou Magno Bacelar.
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