segunda-feira, 21 de maio de 2012

Made in São João dos Pilões, Brejo - MA.


Quem trafega pela MA-230, na altura do município de Brejo, depara-se com a criatividade e a beleza das peças artesanais do povoado São João dos Pilões. A comunidade é formada por mais de 53 famílias, que sobrevive basicamente, com a renda da comercialização do artesanato, produzido a partir da madeira extraída do pequizeiro, árvore nativa da região.

 
De acordo com José Orlando, presidente da Associação dos Artesãos do São João dos Pilões, a extração da madeira é feita de maneira sustentável, sem prejuízos ao meio ambiente. É tarefa dos homens esculpir as peças que, posteriormente irão compor o mostruário, ao ar livre, nas barracas construídas ao longo da rodovia. 

 Às mulheres, cabe a função de realizar o acabamento artístico, o que exige a delicadeza e o olhar atento aos menores detalhes que, fazem sobressair o talento e a capacidade de inovar, da comunidade rural encravada no Baixo Parnaíba.
 
Entre as peças produzidas, destacam-se os pilões, cadeiras, brinquedos e objetos de decoração que já levaram o nome do pequeno povoado a importantes feiras nacionais de artesanato.
 
O presidente ressaltou o apoio que a associação recebe da Prefeitura de Brejo; Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp); Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).


José Orlando revela que após a formação dessas parceiras, a renda e a visibilidade das ações empreendidas pela associação, foram elevadas consideravelmente.  

Em visita à comunidade, a consultora na área de gestão do SEBRAE - Sandréia Cantanhede, afirmou que a Unidade Regional de Chapadinha, tem desenvolvido um trabalho de empreendedorismo, com base no artesanato de madeira, aspecto forte da região, fazendo com que os artesãos tenham a atividade, como foco principal para a geração de recursos.

 
A consultora comentou ainda que, antes de o SEBRAE começar a atuar na localidade, por volta do ano de 2004, não havia um trabalho padronizado.  “Antigamente as barracas não eram padronizadas, hoje você já observa uma padronização, outra coisa, é a questão  do investimento na tecnologia de produção dessas peças, então, foi um ganho muito grande a essa comunidade depois que o SEBRAE começou a auxiliá-la na área de gestão,” finalizou Sandréia Cantanhede.

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