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Essa
é uma daquelas infelizes coincidências que, analisadas uma semana após a
morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, fazem pensar que o rumo do
crime poderia ter sido outro.
Um policial militar estava entre o grupo
de evangélicos pelo qual passou o assassino já em cima de um morro na
Avenida Litorânea, minutos após cravar seis balas em um pai de família.
O policial, desarmado, achou estranha a
atitude do executor de Décio – muitos acharam que ele procurava um local
para fazer suas necessidades fisiológicas – e evitou uma perseguição
por achar que poderia estar em desvantagem.
O detalhe é o motivo que o levou a
deixar sua arma (também uma .040) dentro do carro, estacionado na
avenida: um pedido do pastor que comandava um dos grupos.
O PM queria levar a arma consigo, mas o
líder do grupo preferiu que não. “Vocês são muito confiados. Não sabemos
o que tem lá em cima”, teria ponderado o militar, ainda antes da subida
ao morro, segundo fontes do blog.
Por fim, falou mais alto a voz do pastor, e ninguém subiu armado…
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